Negociação de ações por telefone ou via home broker: conheça as diferenças

Saiba como funcionam os procedimentos de compra e venda de ações nas plataformas utilizadas pelas corretoras

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Apesar da crescente popularidade da Bolsa no Brasil, muitas pessoas que pretendem migrar à renda variável ainda não têm clara a idéia de como se investir em ações, principalmente por desconhecerem os meios utilizados para se operar.

Por mais complicado que possa parecer, o procedimento é simples. Basta ao futuro investidor efetuar o cadastro em uma corretora de valores habilitada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e pelo Banco Central a negociar os papéis e ele estará pronto para sair comprando e vendendo no mercado. Muitas destas corretoras são independentes, enquanto uma minoria faz parte de grandes conglomerados financeiros.

Contudo, é justamente neste ponto que aparece uma dúvida bastante comum aos novatos: como funciona o processo de compra e venda de ações na bolsa?

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Escolha como operar
De acordo com a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), cerca de um quarto do volume financeiro negociado em junho deste ano no mercado brasileiro saiu da carteira de pessoas físicas. São cerca de 520 mil contas de pessoas comuns, muitas delas com pouco conhecimento sobre a bolsa.

Os mais experientes no mercado garantem que operar, no mercado financeiro não é difícil, embora o processo de compra e venda de ativos possua suas próprias regras, e linguagem, além de um conjunto de pessoas envolvidas para fazê-lo funcionar.

Desta forma, para que o investidor seja bem-sucedido nos seus negócios, é necessário que ele avalie as formas disponíveis de se operar e escolha a que melhor satisfaça suas necessidades. Excluindo o investimento indireto, ou seja, através de fundos ou clubes de investimento, existem duas formas mais populares de se atuar diretamente no mercado de ações.

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Nos dois caminhos, a realização de negócios sempre requer a intermediação de uma corretora. A diferença é que no primeiro caso a corretora poderá executar a ordem de seu cliente por meio de um de seus operadores, enquanto a alternativa seria a corretora autorizar seu cliente a registrar suas ordens no Sistema Eletrônico de Negociação, utilizando para isso um Home Broker, – que permite ao investidor operar pela internet.

Via Plataforma
Na negociação de ações via plataforma – muitas vezes a mais recomendada para os recém-chegados à Bolsa -, as ordens de compra e venda são transmitidas por telefone à corretora e executadas por operadores habilitados pela Bovespa. Esta modalidade de negociação permite um acesso direto a um assessor, mas na maioria das vezes está associada a um custo mais elevado de corretagem.

Dentro deste procedimento, a execução das ordens evolui da seguinte forma:

Via Home Broker
Criado em 1999, o Home Broker é uma ferramenta que permite a negociação de ações via internet. Ele está interligado ao sistema de negociação da Bovespa – MegaBolsa – e permite que o investidor envie ordens de compra e venda através do site de sua corretora.

Segundo dados da própria Bovespa, em julho existiam 58 corretoras que oferecem o serviço, sendo que, no mês anterior, mais de 230 mil investidores movimentaram cerca de R$ 28 bilhões através da rede mundial de computadores.

Na operação via Home Broker, são feitos os seguintes procedimentos:

Como pode ser visto, o Home Broker torna mais ágil e simples as negociações no mercado acionário, o que explica a forte expansão no número de usuários do sistema nos últimos anos.

Além disso, essa plataforma pode oferecer informações sobre andamento do pregão, gráficos e análises do mercado. Tudo em busca de minimizar riscos e ampliar ganhos do investidor.

Seja qual for a escolhida, não esqueça dos riscos
Contudo, a despeito da discussão sobre qual plataforma é mais viável, o investidor deve ter claro que a aplicação em ações envolve riscos, independente da forma escolhida para se operar.

Deste modo, é sempre recomendável aos novatos que tenham cautela e mantenham-se sempre atualizados, buscando basear seus investimentos em informações sólidas e contando com a possibilidade de retorno no longo prazo.

Para aqueles que querem se precaver, a diversificação entre renda variável e renda fixa é bastante aconselhável na medida em que eventuais perdas em determinada aplicação podem ser recompensadas, parcialmente ou integralmente, com outros investimentos.