Venezuela eleva salário mínimo em 66%, que sobe para (meros) R$ 15,15

Segundo dados do Congresso, a inflação anualizada da Venezuela para novembro foi de 13.476%, refletindo no baixo poder de compra dos venezuelanos

Equipe InfoMoney

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O governo da Venezuela anunciou a elevação em 66% do salário mínimo do país neste ano. O valor que era de 150 mil bolívares (US$ 2,23 ou R$ 9,10) passou para 250 mil bolívares por mês, o que equivale a apenas R$ 15,15 (ou US$ 3,71).

Este é o primeiro aumento salarial feito em 2020 pelo governo de Nicolás Maduro. No ano passado, foram realizados três aumentos: em janeiro, abril e outubro. O reajuste se soma à elevação de 33,33% no bônus de alimentação, a 200.000 bolívares.

Vale destacar que, segundo dados do Congresso, a inflação anualizada da Venezuela para novembro foi de 13.476%.

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Também em destaque sobre a Venezuela, a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que o país e outras seis nações perderam seu direito a voto em 2020 por causa de dívidas relativas a suas contribuições para a entidade. A lista também inclui Gâmbia, Lesoto e República Centro-Africana, na África; Tonga, na Oceania; e Iêmen e Líbano, no Oriente Médio.

O porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, disse que outros três países – Comoros, São Tomé e Príncipe e Somália, todos na África – também estão em atraso, mas manterão o direito a voto até setembro.

O ministro venezuelano das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, pediu para a ONU voltar atrás na decisão e disse que o atraso nas contribuições do país se deve às sanções impostas pelos Estados Unidos.

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“O embargo financeiro dos EUA fechou os caminhos bancários à disposição do Estado venezuelano para honrar seus pagamentos, violando abertamente o direito internacional”, afirmou o chanceler no Twitter.

A ONU pode suspender o direito a voto de membros que deixem de pagar suas contribuições em pelo menos dois anos consecutivos, desde que a situação não dependa de causas de força maior reconhecidas pela própria entidade.

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(Com Ansa Brasil)