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As vendas no comércio varejista brasileiro devem ter uma queda de 0,10% no trimestre encerrado em novembro no conceito restrito, que não considera os segmentos de veículos e motos, partes e peças e materiais de construção. A projeção é do Instituto Ibevar.
A pesquisa mostra uma queda de 0,27% em setembro na comparação mensal, que deve ser compensada por uma alta de 0,17% em outubro e uma estabilidade em novembro.
Dos onze segmentos pesquisados, estima-se queda das vendas ou estagnação em sete, enquanto em outros três há estimativa é de expansão.
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O “varejo ampliado”, que inclui os segmentos desconsiderados no conceito restrito, deve permanecer inalterado no período.
Está sendo prevista uma alta de 1,5% nas vendas de veículos no trimestre, uma alta de 1,89% em “móveis e eletrodomésticos”, um avanço de 1,71% em “artigos de uso pessoal” e de 1,14% em “artigos farmacêuticos”.
Para o segmento “material de construção” se espera estagnação. O mesmo comportamento, isto é, variação nula no período de setembro a novembro se registra também para: “material de escritório”, “combustíveis”, “alimentos” e “supermercados”.
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Para os segmentos “livros e revistas” (-4,34%) e “tecidos e vestuário” (-0,7%) a previsão é de retração das vendas.
Para Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Ibevar e professor da FIA Business School, as perspectivas para o varejo continuam sendo pouco alentadoras. “As taxas de juros elevadas e a incerteza sobre a respectiva trajetória nos próximos meses explicam esse comportamento”.