Variante Delta do coronavírus é linhagem predominante no mundo, dizem EUA

Nos EUA, 97% das pessoas hospitalizadas com Covid-19 não tomaram a vacina contra a doença

Reuters

Coronavírus (Unsplash)

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(Reuters) – A variante Delta da Covid-19 é agora a linhagem predominante em todo o mundo, disseram nesta sexta-feira autoridades dos Estados Unidos, país que registra uma disparada de casos e mortes pela doença entre pessoas não vacinadas.

Os casos de Covid-19 dos EUA aumentaram 70% em relação à semana anterior e as mortes subiram 26%. Os surtos ocorrem em partes dos EUA com índices de vacinação baixos, disse Rochelle Walensky, diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), durante uma entrevista coletiva.

A média de sete dias de casos diários agora está em mais de 26 mil, mais do que o dobro da mínima de cerca de 11 mil casos em junho, de acordo com dados do CDC.

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“Isto está se tornando uma pandemia dos não vacinados”, disse Walensky, acrescentando que 97% das pessoas hospitalizadas no país com Covid-19 pertencem a esta categoria.

Segundo ela, um número crescente de condados agora exibe um risco alto de transmissão de Covid-19, revertendo declínios consideráveis do risco de transmissão dos últimos meses.

Cerca de um de cinco casos novos ocorrem na Flórida, disse Jeff Zients, coordenador de reação à Covid-19 da Casa Branca.

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A variante Delta, que é consideravelmente mais contagiosa do que a variante original da Covid-19, já foi detectada em cerca de 100 países e agora é a linhagem predominante em todo o mundo, disse o doutor Anthony Fauci, o principal especialista em doenças infecciosas dos EUA.

“Estamos lidando com uma variante formidável” da Covid-19, disse Fauci durante a entrevista coletiva.

Walensky pediu que os norte-americanos não imunizados recebam vacinas contra a Covid-19, e disse que os imunizantes da Pfizer e da Moderna se mostram especialmente eficazes contra a variante Delta.

Ela disse que as pessoas deveriam receber a segunda dose da vacina mesmo se tiverem ultrapassado o prazo de tempo recomendado para fazê-lo.

Cerca de 5 milhões de pessoas foram vacinadas nos EUA nos últimos 10 dias, disse Zients, inclusive muitas em estados que até agora têm índices de vacinação mais baixos.

Ele acrescentou que o país tem vacinas suficientes à disposição para administrar doses de reforço, mas que ainda está trabalhando para determinar se elas serão necessárias.

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