USP e Unifesp começam pesquisa para estimar população imune

Essas pessoas devem ser resistentes ao vírus e provavelmente não vão desenvolver a doença

Estadão Conteúdo

(Envato)

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Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) iniciam nesta quinta-feira, 30, uma pesquisa com o objetivo de estimar a porcentagem dos moradores de seis bairros na capital paulista que já tiveram contato com o coronavírus e desenvolveram anticorpos. Essas pessoas devem ser resistentes ao vírus e provavelmente não vão desenvolver a doença.

O projeto-piloto vai entrevistar e coletar sangue dos moradores de três bairros com maior número de casos confirmados (Morumbi, Bela Vista e Jardim Paulista) e também dos três com mais óbitos (Pari, Belém e Água Rasa). A escolha representa uma readequação da linha inicial da pesquisa às regiões mais sensíveis ao vírus. O plano inicial era investigar locais com maior número de casos.

O projeto é fruto de uma parceria das universidades com a iniciativa privada. Os questionários serão aplicados pelo Ibope Inteligência e as coletas ficam sob a responsabilidade do Grupo Fleury.

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Ao todo, serão sorteadas 720 residências. Em cada casa, um morador maior de idade será sorteado. Os outros moradores da residência, se desejarem, também poderão ser analisados.

Se aceitarem participar, as pessoas vão preencher um questionário e doar um pouco de sangue venoso, como em um laboratório. No fim do estudo, os analisados receberão o resultado do exame pelo correio e saberão se estão ou não imunes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.