Guerra na Ucrânia

Ucrânia anuncia recuperação de mais uma cidade no leste do país

“Kupiansk é Ucrânia. Glória às forças armadas”, escreveu a conselheira do governador do conselho regional de Kharkiv, Nataliya Popova

Por  ANSA Brasil -

ROMA, 10 SET (ANSA) – O governo da Ucrânia anunciou ter retomado o controle da cidade de Kupiansk, localizada no leste do país, na área de Kharkiv, neste sábado (10), em mais uma grande conquista depois de Izyum.

“Kupiansk é Ucrânia. Glória às forças armadas”, escreveu a conselheira do governador do conselho regional de Kharkiv, Nataliya Popova, no Telegram em mensagem repercutida pela agência Unian.

A cidade de 27 mil habitantes havia sido ocupada pelos russos em 27 de fevereiro, três dias depois do início da guerra, e é considerada uma localidade muito estratégica para o abastecimento dos soldados da Rússia.

Nas redes sociais ucranianas, diversos vídeos mostrando os militares ucranianos entrando na cidade sem nenhuma resistência das tropas de Moscou foram publicados. Além disso, o governo informou que ocupou a vila de Grakove e a cidade de Balakliya, todas na mesma região.

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As conquistas na região leste do país se somam aos avanços das tropas em direção ao sul. A responsável pelo centro de imprensa da Coordenação Conjunta das Forças de Defesa do Sul da Ucrânia, Natalia Humeniuk, afirmou ao portal Ukrinform que “dezenas de quilômetros” foram retomados na região.

“No último dia, nós eliminamos mais de 70 ocupantes e destruímos nove carros blindados e dois obuses, que eles usavam para disparar contra o distrito de Nikopol”, acrescentou.

A Ucrânia vem conseguindo retomar várias cidades de menor porte em contraofensivas rápidas e específicas nas últimas semanas.

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Após o anúncio de Kiev, as autoridades pró-Rússia da região de Kharkiv confirmaram a “evacuação” das cidades de Kupiansk, Izyum e Balakliya por conta dos ataques feitos pelo exército ucraniano.

“Os líderes ficarão na cidade mesmo com os bombardeios em curso enquanto a evacuação da população é feita”, disse o chefe do governo, Vitaly Ganchev, à agência Ria Novosti. (ANSA).

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