Teto de gastos “virou a Geni” e “apanha” de todos os lados, diz diretor do BC

"Mas o teto está segurando os gastos. Com toda a dificuldade, mas tem segurado", afirmou Bruno Serra

Estadão Conteúdo

Imagem mostra notas de R$ 50 (Rmcarvalho/Getty Images)

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O diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Bruno Serra, disse nesta quarta-feira, 18, que a regra do teto de gastos tem sido atacada no País, mas ainda cumpre o efeito de controlar o crescimento das despesas do governo. “O teto de gastos virou a Geni, está apanhando de todos os lados”, disse Serra, em evento da Câmara Espanhola e do escritório Pinheiro Neto Advogados, em São Paulo. “Mas o teto está segurando os gastos. Com toda a dificuldade, mas tem segurado.”

Serra elogiou a política fiscal conduzida pelo governo e disse que, no curto prazo, o aumento da demanda agregada por causa de aumentos dos gastos “já não é um problema”.

Ele destacou que, em 2021, o Brasil foi um de cinco países do mundo com superávit primário e um dos três que reduziram a dívida bruta.

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“À frente, o que importa são as escolhas que vão ser feitas em 2023”, disse Serra, para quem será necessária uma meta fiscal que permita a convergência da dívida brasileira ao nível dos pares. “Ajudaria a política monetária se fosse conduzido como neste ano pós-pandemia.”

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