Tensões nas negociações com sindicato nos EUA aumentam, enquanto Ford evita greve no Canadá

Impasse nas montadoras americanas dura quase uma semana; presidente da GM disse em artigo que exigências do sindicato são insustentáveis

Estadão Conteúdo

Bandeira dos EUA (Shutterstock)

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Líderes do sindicato United Auto Workers (UAW) e das montadoras de Detroit trocaram farpas públicas esta semana, um sinal preocupante antes do prazo de sexta-feira (22) que ameaça expandir a greve de quase uma semana.

As tensões permaneceram visíveis na quarta-feira (20), quando o presidente da General Motors, Mark Reuss, escreveu um artigo no Detroit Free Press criticando as exigências do UAW como insustentáveis e acusando o sindicato de espalhar mitos sobre o que as montadoras de Detroit poderiam pagar.

Segundo Reuss, a última oferta da empresa ao UAW permitiria que 85% de seus trabalhadores sindicalizados ganhassem um salário base de aproximadamente US$ 82 mil por ano.

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A conta geralmente inativa na rede social X (antigo Twitter) do presidente do UAW, Shawn Fain, acendeu na noite de terça-feira, quando o líder sindical tuitou um GIF do filme “O guarda-costas do Hitman”, que ele chamou de uma rápida atualização de negociação.

Ontem, a Ford chegou a um novo acordo trabalhista provisório com o Unifor, o sindicato que representa os trabalhadores das fábricas de automóveis no Canadá. A Unifor e a empresa não divulgaram detalhes de seu acordo provisório, que abrange cerca de 5.600 membros nas instalações da Ford no país. O sindicato disse que apresentaria detalhes aos membros em reuniões antes da votação de ratificação.