Taxa de desemprego no Reino Unido é de 3,7% até novembro, puxada por jovens

Taxa de emprego foi estimada em 75,6% de setembro a novembro de 2022, ou 1,0 ponto porcentual menor do que antes da pandemia

Roberto de Lira

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A taxa de desemprego no Reino Unido avançou 0,2 ponto porcentual entre setembro e novembro de 2022 e alcançou 3,7%. No trimestre, o número de pessoas desempregadas por até seis meses aumentou, puxado pela faixa da população entre 16 a 24 anos, informou o ONS, o escritório nacional de estatísticas.

A taxa de emprego do Reino Unido foi estimada em 75,6% de setembro a novembro de 2022, praticamente inalterada em comparação com o período de três meses anterior e 1,0 ponto porcentual menor do que antes da pandemia de coronavírus – o período de dezembro de 2019 a fevereiro de 2020.

O número de vagas disponíveis de outubro a dezembro de 2022 foi de 1,161 milhão, uma queda de 75 mil ante o período de julho a setembro de 2022. Apesar de seis quedas trimestrais consecutivas, o número de vagas permanece em patamares historicamente elevados, diz o ONS.

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A queda no número de vagas, segundo o escritório de estatísticas, reflete a incerteza em todos os setores, já que os entrevistados da pesquisa continuam citando as pressões econômicas como um fator para atrasar o recrutamento.

O crescimento da remuneração total média (incluindo bônus) e remuneração regular (que exclui bônus) entre os funcionários permanece nos mesmos 6,4% no trimestre entre setembro a novembro.

Para o pagamento regular, esta é a taxa de crescimento mais forte observada fora do período de pandemia de coronavírus. O crescimento médio da remuneração regular para o setor privado foi de 7,2% de setembro a novembro de 2022 e de 3,3% para o setor público. Fora do auge do período de pandemia de coronavírus, esta é a maior taxa de crescimento observada para o setor privado.

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Em termos reais (corrigidos pela inflação) ao longo do ano, a remuneração total e regular caíram 2,6%. Isso é um pouco menor do que a queda recorde no salário regular real observada de abril a junho de 2022 (3,0%), mas ainda permanece entre as maiores quedas de crescimento desde que registros comparáveis começaram em 2001.

Ainda segundo o NOS, foram 467 mil dias de trabalho perdidos devido a conflitos trabalhistas em novembro de 2022, o maior número desde novembro de 2011.