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A atividade do setor de serviços na zona do euro interrompeu uma sequência de seis meses de contração e voltou a subir em fevereiro e, mesmo com nova queda na produção industrial, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da área da moeda comum europeia, avançou de 47,9 em janeiro para 48,9 neste mês, de acordo com pesquisa da S&P Global em parceria com o banco HCOB.
Mesmo com a melhora, foi o 9º mês que o indicador ficou abaixo da marca de 50,0, que separa o crescimento da contração da atividade.
O PMI específico de serviços subiu para 50,0 em fevereiro em relação aos 48,4 de janeiro, superando o consenso LEG de analistas, que previa aumento para 48,8.
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Mas a deterioração da indústria se agravou neste mês, com uma queda do PMI para 46,1, ante os 46,6 de janeiro, o que despontou o consenso de analistas, que estimava uma alta para 47,0 pontos.
Segundo a pesquisa, assim como aconteceu em janeiro, houve indícios de pressões inflacionárias, com um aumento dos índices de preços dos insumos e da produção dos serviços. O índice de preços de produção subiu até um máximo de 56,9 em relação aos 56,3 anteriores.
Segundo a S&P e o HCOB, isso pode preocupar os responsáveis pela política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que no mês passado decidiram manter as taxas juros.
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Para Norman Liebke, economista do Hamburg Commercial Bank, foi observado um raio de esperança à medida que a zona do euro avançou lentamente em direção à recuperação. “Isto é especialmente evidente no setor de serviços”, Prova disso é que a pesquisa mostrou que otimismo melhorou o índice de emprego subiu de 50,1 para 51,2 pontos em um mês.
