Setor de serviços do Brasil cresce 0,4% em março, acima do esperado

No acumulado do primeiro trimestre, o volume mostrou expansão de 1,2% ante igual período de 2023; no acumulado dos últimos 12 meses, perdeu dinamismo, ao passar de 2,2% em fevereiro para 1,4% em março

Equipe InfoMoney

Cafeteria no Rio de Janeiro (Foto: Sergio Moraes/Reuters)
Cafeteria no Rio de Janeiro (Foto: Sergio Moraes/Reuters)

Publicidade

O volume do setor de serviços do Brasil cresceu 0,4% em março em relação a fevereiro, mas teve queda de 2,3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (14). Em fevereiro, o recuo tinha sido de 0,9%.

O resultado do mês veio melhor que o esperado pelo consenso LSEG de analistas, que previa alta de 0,2% na comparação com fevereiro. Na comparação anual, a projeção era de queda de 2,5%.

O setor se encontra 12,1% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia), mas 1,5% abaixo de dezembro de 2022 (ponto mais alto da série histórica).

Continua depois da publicidade

No acumulado do primeiro trimestre de 2024, o volume de serviços mostrou expansão de 1,2% frente a igual período de 2023. Já o acumulado dos últimos 12 meses mostrou perda de dinamismo, ao passar de 2,2% em fevereiro para 1,4% em março de 2024, mantendo, assim a trajetória descendente verificada desde outubro de 2022 (9,0%).

A expansão do volume de serviços observada na passagem de fevereiro para março de 2024, foi acompanhada por quatro das cinco atividades de divulgação investigadas, com destaque para os avanços vindos de informação e comunicação (4,0%) e de profissionais, administrativos e complementares (3,8%), recuperando, assim, as perdas observadas em fevereiro: -2,5% e -2,1%, respectivamente.

Os outros avanços ficaram com transportes (0,3%); e serviços prestados às famílias (0,6%), com o primeiro setor recuperando uma pequena parte da perda acumulada nos últimos dois meses (-1,0%); e o segundo registrando um avanço de 0,8% no período fevereiro-março de 2024, após ter apontado um revés de 2,8% em janeiro último.

Continua depois da publicidade

(Com Reuters)