Sentimento econômico melhora na Zona do Euro em novembro e tem primeira alta desde fevereiro

ESI subiu um ponto tanto na área do euro como na UE, para 93,7 e 92,2, respectivamente; expectativa de emprego também cresceu

Roberto de Lira

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O Indicador de Sentimento Econômico (ESI, na sigla em inglês) subiu 1 ponto em novembro tanto para a Zona do Euro como para a União Europeia como um todo, para 93,7 e 92,2, respectivamente. Foi a primeira elevação desde fevereiro, informou nesta terça-feira (29) a Comunidade Europeia.

O Indicador de Expectativas de Emprego (EEI, na sigla em inglês) também aumentou (+1,4 ponto), para 106,3, na EU, e +2,0 pontos, para 107,4, na área do euro.

Na UE, o aumento do sentimento econômico foi impulsionado por uma recuperação na confiança do consumidor, que mais do que compensou uma nova deterioração da confiança da indústria. O sentimento nos serviços, comércio varejista e construção manteve-se praticamente inalterado.

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Entre as maiores economias da UE, o ESI aumentou fortemente na Itália (+ 4,1) e, em menor grau, na Holanda (+1,2) e na Alemanha (+1,1), enquanto desacelerou na Espanha (-1,7) e na França (-1,6). O sentimento na Polônia manteve-se praticamente estável (+0,3).

Indústria

A confiança da indústria registrou a nona queda mensal (-0,7), com as avaliações dos gerentes sobre o nível atual das carteiras de pedidos gerais continuando a mostrar deterioração e os estoques de produtos acabados ainda se acumulando.

Na direção oposta, as expectativas de produção dos gerentes melhoraram pelo segundo mês consecutivo. Das questões que não entraram no indicador de confiança, as avaliações dos gerentes sobre a produção passada e as carteiras de pedidos de exportação se deterioraram ainda mais.

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Serviços

A confiança nos serviços interrompeu seu declínio verificado desde março (+0,2), uma vez que as expectativas de demanda mais altas superaram a nova deterioração das opiniões dos gerentes sobre a situação dos negócios no passado. As avaliações dos gerentes sobre a demanda passada permaneceram praticamente inalteradas.

Consumidores

A confiança do consumidor melhorou fortemente (+2,8) após uma recuperação mais branda em outubro, encerrando sua queda observada por mais de um ano. Os consumidores foram mais positivos sobre a situação financeira de suas famílias, tanto nos últimos doze meses quanto nos próximos doze meses. Eles também sinalizaram maiores intenções de fazer grandes compras.

Da mesma forma, as expectativas dos consumidores sobre a situação econômica geral ficaram mais otimistas.

A confiança do comércio varejista permaneceu praticamente inalterada (+0,1), pois as avaliações dos gerentes sobre sua situação comercial passada e esperada melhoraram, enquanto as ações foram consideradas muito mais altas.

Construção

A confiança na construção também permaneceu amplamente estável (-0,1), refletindo as opiniões inalteradas dos gerentes sobre o nível de carteira de pedidos e expectativas de emprego estáveis.

Enquanto a proporção de gerentes de construção que aponta escassez de mão de obra aumentou ligeiramente para 31,1%, a parcela de executivos que apontou escassez de materiais ou equipamentos como fatores limitantes para a atividade construtiva (20,1%) manteve a forte queda observada desde maio.

Enquanto isso, a demanda insuficiente como fator limitante relatado ganhou maior destaque (22,4%), enquanto as restrições financeiras (14,2%) foram mencionadas com menos frequência.

Serviços financeiros

A confiança nos serviços financeiros (não incluída no ESI) recuperou (+16,5) de sua forte queda em outubro, graças a melhorias acentuadas em todos os componentes que entram no indicador (demanda passada, expectativas de demanda, situação comercial passada).