“Se ninguém quer CPMF, não existe”, diz Guedes

A proposta original era criar uma contribuição sobre movimentações financeiras, em um mecanismo semelhante à CPMF, para financiar a desoneração da folha

Estadão Conteúdo

(Marcelo Camargo/Agencia Brasil)

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira, 18, que a ideia de tributar transações financeiras foi considerada desde o início das discussões da reforma tributária, mas que a CPMF virou “um imposto maldito”. “Se ninguém quer CPMF, não existe. A ideia sempre foi tributar transações digitais. Precisa de algum imposto, estamos procurando”, comentou, em coletiva de imprensa em Brasília.

A proposta original do governo era criar uma contribuição sobre movimentações financeiras, em um mecanismo semelhante à CPMF, para financiar a desoneração da folha.

O presidente Jair Bolsonaro declarou ser contra a recriação do tributo ainda na campanha, mas nesta semana disse que todas as alternativas estão na mesa.

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Guedes disse na entrevista que a tributação sobre a folha de trabalho é a “mais perversa de todas”, mas ressaltou que a única forma de desonerar a folha de pagamentos é encontrando uma “base alternativa de tributação”.

“Nós sempre examinaremos bases amplas. Os impostos hoje já são muito altos. O IVA (considerado nas propostas de reforma tributária em tramitação no Congresso) já é alíquota alta, o comércio já não aguenta 25% e teria que elevar pra 30%”, afirmou o ministro.

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