Receita zera IOF sobre operações no crédito por 90 dias

Segundo informações da Receita Federal, a decisão custará cerca de R$ 7 bilhões à União

Allan Gavioli

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SÃO PAULO – Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, José Tostes Neto, secretário da Receita Federal, anunciou na última quarta-feira (1) que o governo vai zerar a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre operações realizadas no crédito. Segundo a Receita, a medida vai durar 90 dias.

A decisão de zerar a cobrança do IOF, de 3% ao ano, custará cerca de R$ 7 bilhões à União. O secretário acredita que a medida deve reduzir o custo do crédito e que faz parte do pacote para contenção dos prejuízos causados pelo novo coronavírus na economia brasileira.

“Total desoneração do IOF que incide sobre as operações de crédito. O governo vai iniciar um amplo programa de linhas de crédito diferenciadas e especiais para atender às empresas, ao setor produtivo, com juros reduzidos”, afirmou Tostes Neto.

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Além de anunciar o corte no IOF, a Receita também informou sobre a postergação do recolhimento das contribuições para o Pis-Pasep, o adiamento do pagamento da Cofins e também da contribuição patronal das empresas para a Previdência Social.

De acordo com o secretário, as contribuições dos meses de abril e maio serão adiadas para os meses de agosto e outubro.

“Esse diferimento, o conjunto dessas quatro contribuições, representa nos dois meses, um valor estimado de R$ 80 bilhões, e também serão injetados no fluxo de caixas desse universo de empresas por conta desse diferimento”, concluiu o secretário.

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Allan Gavioli

Estagiário de finanças do InfoMoney, totalmente apaixonado por tecnologia, inovação e comunicação.