Propaganda oficial quer melhorar imagem da energia nuclear

A campanha começa na semana que vem e vai até a primeira quinzena de dezembro, informou a Eletronuclear

Estadão Conteúdo

(Getty Images)

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Em ascensão no governo Jair Bolsonaro, a energia nuclear vai ganhar uma campanha publicitária promovida pela Eletronuclear, com objetivo de reforçar a importância das usinas nucleares para o abastecimento e a estabilidade na matriz elétrica brasileira, com destaque para a retomada das obras de Angra 3, unidade que tem previsão de entrar em operação no final de 2026, início de 2027.

A campanha começa na semana que vem e vai até a primeira quinzena de dezembro, informou a Eletronuclear. De acordo com o coordenador de Comunicação Institucional da estatal, Marco Antônio Alves, a importância da energia nuclear ganhou ainda mais força com a crise hídrica, que, segundo ele, evidenciou a necessidade do País ter energia firme na base do sistema.

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Por serem intermitentes, as energias renováveis como eólica e solar precisam estar ancoradas em energia como a que é gerada pelas hidrelétricas e pelas termoelétricas.

“Esse cenário traz uma oportunidade para a Eletronuclear consolidar sua importância perante à sociedade como uma empresa que produz energia limpa, 24 horas por sete dias da semana”, disse o coordenador.

Segundo a Eletronuclear, o plano de mídia prevê comerciais em sete canais da TV fechada e outros em rádios. Em alguns portais, a Eletronuclear terá banners sobre o tema.

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“Estamos bastante empolgados com a nova campanha e confiantes nos benefícios que ela trará para a imagem da empresa”, afirmou o executivo.

Divisão

A Eletronuclear será separada da Eletrobras durante o processo de privatização da holding e se prepara para avaliar novos locais para construção da quarta usina nuclear do País, anunciada recentemente pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Também no último Plano Nacional de Energia 2050 (PNE 2050) do governo, já existe a previsão de mais 10 gigawatts (GW) de geração nuclear no Brasil, uma fonte polêmica que recua no mundo inteiro a cada acidente, mas que vem crescendo também em outros países no contexto da descarbonização da economia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.