Projeção do mercado para IPCA em 2020 sobe pela 19ª semana seguida, para 4,39%; PIB deve cair 4,40%

Economistas consultados pelo BC também elevaram as projeções para o IPCA em 2021, de 3,34% para 3,37%

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – O mercado financeiro revisou, pela 19ª semana consecutiva, as projeções de alta para a inflação este ano, desta vez, de 4,35% para 4,39%. Os dados constam do último relatório Focus, divulgado pelo Banco Central na manhã desta segunda-feira (21).

Em 10 de agosto, antes da primeira elevação na estimativa, era esperada alta de 1,63% do IPCA no ano. Deste então, as estimativas vêm sendo continuamente elevadas. Confira:

Para 2021, as expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também tiveram leve alta, de 3,34% para 3,37%.

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Com relação ao desempenho da economia brasileira, os fortes impactos da pandemia de coronavírus devem levar a uma queda de 4,40% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, em linha com a contração de 4,41% estimada na semana anterior.

No próximo ano, contudo, a projeção é de expansão de 3,46% da atividade brasileira, ante crescimento de 3,50% esperado anteriormente.

Ainda segundo os economistas consultados pelo BC, a moeda americana deve terminar 2020 negociada a R$ 5,15 (ante R$ 5,20 previamente), e a R$ 5,00 (ante R$ 5,03), em 2021.

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Já a taxa Selic, que permaneceu no piso de 2% ao ano na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), deve subir para 3% até dezembro de 2021 e para 4,50% a.a., até o fim de 2022 – sem alterações em relação ao último levantamento.

Top 5

Entre os economistas ouvidos pela autoridade monetária que mais acertam as previsões, reunidos no grupo “Top 5 médio prazo”, as projeções apontam para inflação de 4,34% este ano, a mesma prevista na semana passada. Para 2021, a alta estimada para o IPCA se manteve em 3,41%.

No câmbio, as projeções recuaram de R$ 5,41 para R$ 5,23, em 2020, e de R$ 5,25 para R$ 5,05, ao fim de 2021.

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Já a taxa básica de juros deve subir para 3,00% até dezembro de 2021, abaixo dos 3,13% a.a. projetados anteriormente, e para 4%, até dezembro de 2022.

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