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A China divulgou nesta quinta-feira (15) uma série de indicadores econômicos que apontaram para um leve aquecimento em relação tanto aos meses anteriores quanto às projeções de analistas, num sinal de que as últimas medidas de estímulo à atividade adotadas pelo governo podem estar surtindo efeito.
A produção industrial do gigante asiático cresceu 4,5% em agosto em relação ao mesmo mês ano anterior, segundo os dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês), o que significou uma aceleração ante os 3,7% captados em julho. O ritmo de alta foi o mais forte desde abril (5,6%) e também veio acima dos da projeção de 4,0% dos analistas.
Já as vendas no varejo avançaram 4,6% em agosto em termos anualizados, ante um crescimento de apenas 2,5% verificado um mês antes. Para esse indicador, a mediana das projeções de analistas estava em 3%.
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O setor dos serviços também ganhou força, com seu índice de produção subindo 6,8%, ou 1,1 ponto percentual mais rápido do que no mês anterior. A taxa de desemprego urbano pesquisada foi de 5,2%, inferior aos 5,3% de Julho.
“A economia registou uma recuperação sólida com um progresso no desenvolvimento de alta qualidade”, disse o porta-voz do NBS, Fu Linghui, em conferência de imprensa.
Wen Bin, economista chefe do China Minsheng Bank, destacou à agência de notícia Xinhua que tanto as indústrias como os serviços aqueceram no mês e que foram registradas recuperações no consumo, no investimento e nas exportações. “A economia está saindo do nível anterior e começando a se recuperar gradualmente”, afirmou.
