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O Banco Central informou na manhã desta quarta-feira (15) que seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), teve queda de 0,40% em outubro na comparação com setembro, segundo dado dessazonalizado.
A projeção segundo pesquisa Refinitiv era de queda de 0,20% na comparação mensal, enquanto o consenso Bloomberg apontava para baixa mais expressiva, de 0,4% frente setembro e de 0,7% na comparação anual.
O dado efetivo, por sua vez, mostrou queda de 1,48% na base anual, pior do que o esperado pelo consenso Bloomberg, com revisão para baixo da série.
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Na comparação entre os meses de outubro de 2021 e de 2020, houve retração de 1,48% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 137,78 pontos no décimo mês, o pior desempenho para o período desde 2017 (135,99 pontos).
O indicador de outubro de 2021 ante o mesmo mês de 2020 mostrou desempenho dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam de queda de 1,60% a elevação de 0,80%, mas aquém da mediana de recuo de 0,80%.
Conhecido como uma espécie de “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2021 é de crescimento de 4,7%, segundo o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro. O próximo RTI será divulgado nesta quinta-feira (16).
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No Relatório de Mercado Focus divulgado pelo BC nesta semana, a projeção é de crescimento de 4,65% do PIB em 2021.
Acumulado
Apesar da deterioração recente, o IBC-Br acumulou alta de 4,99% em 2021 até outubro, informou a autoridade monetária. O porcentual diz respeito à série sem ajustes sazonais. Pela mesma série, o IBC-Br apresenta aumento de 4,19% nos 12 meses encerrados em outubro.
O indicador subiu 1,06% no acumulado do trimestre de agosto até outubro de 2021 ante o mesmo período do ano passado, na série sem ajuste. Por outro lado, o BC informou que o IBC-Br registrou queda de 0,94% no acumulado do trimestre de agosto até outubro na comparação com os três meses anteriores (maio a julho), pela série ajustada sazonalmente.
Revisões
O Banco Central revisou nesta quarta-feira dados do IBC-Br na margem, na série com ajuste. O IBC-Br de setembro foi de -0,27% para -0,46%, enquanto o índice de agosto passou de -0,29% para -0,45%.
O resultado de julho passou a mostrar queda, passando de +0,13% para -0,12%. No caso de junho, o índice foi de +0,22% para +0,07%. O dado de maio continuou em -0,39% e o de abril foi de +0,49% para +0,45%. Em relação a março, o BC alterou o indicador de -1,78% para -1,88%.
(com Estadão Conteúdo)
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