Presidente do Banco do Japão diz não crer que Evergrande se transforme em problema global

Haruhiko Kuroda comentou também que a economia japonesa segue na trajetória da recuperação

Estadão Conteúdo

Esta foi a última reunião de política monetária comandada por Haruhiko Kuroda (foto), que será substituído por Kazuo Ueda

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O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, disse nesta quarta-feira, 22, que a crise de liquidez da gigante do setor imobiliário chinês Evergrande, que abalou os mercados financeiros esta semana, não deverá se tornar um problema global.

“É apropriado ver isso como uma questão daquela empresa em particular e do setor imobiliário da China”, disse Kuroda, em coletiva de imprensa que se seguiu à decisão do banco central japonês de manter sua política monetária inalterada. “Não acho que isso vá se tornar um problema geral (para os mercados) a essa altura”, acrescentou.

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Kuroda, no entanto, reconheceu que os mercados têm reagido com nervosismo às dificuldades financeiras da Evergrande e prometeu que o BoJ ficará atento a esses movimentos.

Kuroda comentou também que a economia japonesa segue na trajetória da recuperação e disse não acreditar que possa ocorrer uma forte desaceleração da demanda dos EUA e da China.

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