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SÃO PAULO – A Prefeitura de São Paulo voltou atrás na segunda-feira (23) e disse que a obrigatoriedade de comprovação de vacinação contra a Covid-19 será opcional para bares e restaurantes.
Segundo nota, a exigência do comprovante de vacinação será obrigatória para frequência de pessoas em grandes eventos, como feiras, congressos e espetáculos; e facultativa para locais de fluxo e permanência eventual de pessoas, como bares, restaurantes e centros comerciais.
“O tema está em estudo na Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa). Assim que o protocolo estiver concluído, será amplamente divulgado”, disse a prefeitura, em nota enviada ao InfoMoney.
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Ontem pela manhã, durante coletiva, Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo, anunciou que a capital paulista passaria a exigir um “passaporte da vacina” para frequentar todos os estabelecimentos na cidade.
A medida seria necessária, segundo ele, para controlar o fluxo de pessoas em estabelecimentos autorizados a funcionar e também, porque muitas pessoas não tomaram a segunda dose – hoje o número de faltantes soma 211 mil na cidade de São Paulo, por conta de esquecimento.
Agora, contudo, a expectativa é de que a exigência seja apenas para grandes eventos.
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A ideia é que o “passaporte” seja emitido por um aplicativo e que os estabelecimentos só aceitem pessoas que estejam com pelo menos uma dose da vacina aplicada contra a Covid-19.
O aplicativo, ainda sem nome definido, deve ser lançado até sexta-feira (27). Depois, os cidadãos deverão baixar o app, efetuar um cadastro e emitir um QR Code – a ser apresentado nesses grandes eventos. Saiba mais aqui.
A ideia do “passaporte de vacina” para organizar a circulação de pessoas e flexibilizar o funcionamento dos estabelecimentos não é nova. No exterior, por exemplo, já funciona em alguns países como Israel e Dinamarca (saiba mais sobre o tema aqui). Ainda, está em discussão também um passaporte de vacina para entrada e saída de países com o objetivo de controlar a circulação nas fronteiras.
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De acordo com o “vacinômetro”, o estado de São Paulo já aplicou mais de 48,5 milhões de doses de vacina contra o coronavírus. Sendo 33,2 milhões de primeiras doses, 14,2 milhões aplicações da segunda dose e 1,14 milhão de doses únicas.
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