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O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços nos Estados Unidos subiu de 53,6 em abril pata 54,9 em maio, segundo dados ajustados divulgados nesta segunda-feira (5) pela S&P Global. O dado veio um pouco abaixo estimativa divulgada anteriormente, de 55,1. Esse foi o quarto aumento mensal consecutivo, com o ritmo de expansão acelerando para o nível mais acentuado desde abril de 2022.
O PMI composto, que inclui serviços e indústria, registrou 54,3 em maio, ante 53,4 em abril, sinalizando a expansão mais rápida da atividade empresarial em pouco mais de um ano. A recuperação foi impulsionada pelo setor de serviços, que ajudou a compensar um aumento mais fraco na produção manufatureira.
A maior produção supostamente resultou de condições de demanda mais fortes, levando a um aumento mais acentuado em novos pedidos. O crescimento em novos negócios acelerou novamente, com a taxa de aumento mais acentuada em pouco mais de um ano.
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As empresas observaram que a maior confiança do cliente apoiou a expansão de novos pedidos, pois os clientes – especialmente nos mercados de consumo – estavam mais inclinados a gastar. Alguns também destacaram uma base de clientes mais ampla e a conquista de novos clientes.
Chris Williamson, economista-chefe de Negócios da S&P Global Market Intelligence, disse em nota que os EUA continuaram a ver uma economia em duas velocidades em maio, com a lentidão do setor manufatureiro contrastando com um setor de serviços ressurgente.
Negócios em setores como viagens, turismo, recreação e lazer estão desfrutando de um bom momento pós-pandêmico à medida que os gastos são transferidos de bens para serviços. robusto à medida que avançamos no verão.
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“No entanto, assim como a demanda mudou de bens para serviços, também houve pressões inflacionárias. Embora a inflação de preços de bens tenha caído drasticamente em maio, registrando apenas um aumento marginal, os preços cobrados por serviços continuam subindo acentuadamente”, afirmou.
Segundo Williamson, embora tenha caído consideravelmente em relação aos picos do ano passado, a inflação do setor de serviços permanece mais alta do que em qualquer outro momento na história da pesquisa de 10 anos antes da pandemia, reforçada por uma combinação de demanda crescente e falta de capacidade operacional, esta última em parte impulsionada pela escassez de mão de obra.
