Publicidade
A economia brasileira deve encolher 6% este ano por causa dos efeitos negativos na atividade da pandemia do coronavírus, prevê a Moody’s Analytics, em teleconferência nesta terça-feira. Para a América Latina, a expectativa é de contração de 5,5% este ano, o dobro do que foi na crise financeira mundial de 2008, disse o diretor da instituição, Alfredo Coutiño.
O México deve ficar com a pior contração do Produto Interno Bruto (PIB) este ano na região, de 6,5%. “As duas maiores economias da região são as que mais vão sofrer”, disse o diretor da Moody’s Analytics no evento, ressaltando que o governo mexicano demorou a tomar medidas para conter os efeitos da crise.
Coutiño disse que o México depende muito dos Estados Unidos e o Brasil da China, economias que também terão piora substancial da atividade este ano. “O canal do comércio exterior é muito importante para estes dois países.” Além disso, o Brasil e a América Latina como um todo dependem muito da evolução dos preços das commodities no mercado internacional, que estão despencando.
Ebook Gratuito
Como analisar ações
Cadastre-se e receba um ebook que explica o que todo investidor precisa saber para fazer suas próprias análises
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.
Entre outros países da América Latina, o Chile deve ter contração de 5,5%, o Uruguai de 5% e a Argentina, que já vem de um quadro recessivo, de 4,8%, prevê a Moody’s Analytics.
Estas previsões levam em conta que o número de casos de coronavírus nos Estados Unidos não supere o nível de 8 milhões até junho. Se houver muitos mais contaminações do que o esperado, Coutiño disse que o PIB da América Latina pode ter contração maior, podendo chegar a 8% este ano.
Como se tornar um trader consistente? Aprenda em um curso gratuito os set-ups do Giba, analista técnico da XP, para operar na Bolsa de Valores!