Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA têm queda inesperada

As empresas estão acumulando trabalhadores depois de enfrentarem dificuldades para encontrar mão de obra durante e após a pandemia de Covid-19

Reuters

Placa de feira de emprego em Nova York (Reuters/Andrew Kelly)

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(Reuters) – O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu inesperadamente na semana passada, indicando que as condições do mercado de trabalho continuam apertadas.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 5.000 na semana encerrada em 20 de abril, para 207.000 em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (25).

Economistas consultados pela Reuters previam 215.000 pedidos na última semana. As solicitações têm oscilado em uma faixa de 194.000 a 225.000 este ano.

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As empresas estão acumulando trabalhadores depois de enfrentarem dificuldades para encontrar mão de obra durante e após a pandemia de Covid-19, e estão desfrutando de lucros maiores devido ao forte poder de fixação de preços.

As baixas demissões estão mantendo o crescimento salarial elevado, sustentando os gastos dos consumidores, que representam mais de dois terços da atividade econômica.

O número de pessoas que recebem benefícios após uma semana inicial de ajuda, um indicador de contratação, diminuiu em 15.000 durante a semana que terminou em 13 de abril, para 1,781 milhão, segundo o relatório.