Pedidos de seguro-desemprego nos EUA somaram 5,245 milhões na semana passada

Número de pedidos volta a ficar na casa dos milhões durante a quarentena global contra a pandemia

Ricardo Bomfim

Pessoa desocupada

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SÃO PAULO – O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos na semana passada foi de 5,245 milhões, levemente abaixo da expectativa mediana dos economistas do mercado financeiro compilada no consenso Bloomberg, que apontava para um aumento a 5,5 milhões de pedidos.

O número de pedidos iniciais na semana anterior foi revisado de 6,606 milhões para 6,615 milhões.

Os novos registros elevam o saldo negativo da crise para pouco mais de 22 milhões de desempregados, quase acabando com todos os ganhos de emprego obtidos desde a Grande Recessão.

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Embora o dado total mais recente, para a semana encerrada em 11 de abril, represente uma queda em relação às duas semanas anteriores, ele ainda mostra que os danos ao mercado de trabalho dos EUA permanecem profundos.

O dado era o mais esperado desta quinta-feira (16), porque o aumento nos pedidos por auxílio-desemprego dá uma dimensão palpável do impacto econômico da pandemia de coronavírus no país mais rico do mundo.

Antes do coronavírus fechar a maior parte da economia dos EUA, o recorde anterior tinha sido em 1982, com 695 mil pedidos. Durante a crise financeira de 2008-2009, o recorde aconteceu em março de 2009, quando foram registrados 665 mil pedidos.

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No entanto, a parada repentina em meio às políticas de distanciamento social levou a um efeito-cascata no desemprego, diferente de tudo o que o país já viu.

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.