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Os Estados Unidos criaram 187 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola no mês de agosto, levemente acima do esperado, apontam dados do payroll divulgados nesta sexta-feira (1) pelo Departamento do Trabalho.
A estimava dos analistas de acordo com consenso Refinitiv, era de criação de 170 mil vagas no mês. A greve dos atores de Hollywood e a falência de uma grande empresa de caminhões levaram os economistas a prever um avanço menor da criação de empregos em agosto.
Já a taxa de desemprego subiu de 3,5% para 3,8%. A previsão era de que ela permanecesse em 3,5%.
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O indicador é monitorado de perto pelos investidores e encerra uma semana repleta de dados que vêm oferecendo novas pistas sobre a trajetória da política monetária do Federal Reserve.
Os dados de julho foram revisados para baixo, mostrando 157 mil empregos criados, em vez dos 187 mil relatados anteriormente.
A economia precisa criar cerca de 100 mil empregos por mês para acompanhar o aumento da população em idade ativa.
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Embora a demanda por mão de obra esteja diminuindo, algumas empresas de serviços, como restaurantes, bares e hotéis, continuam desesperadas por trabalhadores. As vagas de emprego em aberto caíram para o nível mais baixo em quase dois anos e meio em julho, informou o governo esta semana.
A taxa de desemprego dos EUA aumentou para 3,8%, de 3,5% em julho, à medida que mais pessoas entraram na força de trabalho. Ela permanece abaixo da estimativa mediana mais recente do banco central dos EUA, de que o desemprego avançará para 4,1% até o quarto trimestre deste ano.
Desde março de 2022, o Fed aumentou sua taxa de juros em 5,25 pontos percentuais, para a faixa atual de 5,25% a 5,50%.
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Antes do relatório de emprego, os mercados financeiros esperavam que o Federal Reserve deixaria inalterada sua taxa de juros de referência na reunião de política monetária de 19 e 20 de setembro, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group.
Com o afrouxamento do mercado de trabalho, o crescimento dos salários arrefeceu um pouco. O salário médio por hora aumentou 0,2%, depois de ter subido 0,4% em julho. Nos 12 meses até agosto, os salários avançaram 4,3%, após um aumento de 4,4% em julho.
(com Reuters)
