Para FMI, Argentina precisa de políticas monetária e cambial consistentes

Vice-diretora do Fundo, Gita Gopinath, se encontrou nesta semana com o presidente Javier Milei e outros membros do governo e defendeu pragmatismo para que se alcancem o apoio social e político às reformas

Estadão Conteúdo

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A Argentina precisará de política monetária e cambial “consistente e bem comunicada” como parte dos esforços para restaurar a estabilidade macroeconômica, afirmou a primeira vice-diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath, em comunicado divulgado nesta sexta-feira (23).

Na visão dela, essas políticas serão necessárias para “para continuar a reduzir a inflação de forma duradoura, recompor as reservas e fortalecer a credibilidade” do país.

Em nota, Gopinath reforçou o reconhecimento dos esforços do governo para “estabilizar a economia por meio de uma forte âncora fiscal” e afirmou que “as ações iniciais estão começando a dar frutos, mas o caminho adiante segue desafiador”.

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Ela defendeu que é essencial para o governo argentino trabalhar “pragmaticamente na construção de apoio social e político para garantir a durabilidade e efetividade das reformas”, ao mesmo tempo em que mantém assistência para segmentos vulneráveis da população.

Os comentários de Gopinath ocorrem após uma visita da autoridade à Argentina, onde conversou com o presidente Javier Milei e diversos membros do governo, incluindo o ministro da Economia, Luis Caputo.