Para evitar segunda onda no país, Argentina deve restringir entrada pelo Brasil

Segundo jornal local, autoridades argentinas enxergam o Brasil como principal foco do coronavírus

Érico Lotufo

(Shutterstock)

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SÃO PAULO — O governo argentino deve anunciar nesta semana novas medidas restritivas para a entrada de pessoas no país, com foco especial na fronteira com o Brasil, para tentar evitar uma segunda onda de Covid-19 em seu território. Segundo o jornal Clarín, o presidente Alberto Fernández vai autorizar medidas para diminuir a quantidade de voos que entram e saem com passagem pelo Brasil.

As novas medidas devem durar ao menos até o feriado da Semana Santa, em que 27 mil argentinos morando no exterior costumam retornar ao país para passar tempo com suas famílias.

Cidadãos argentinos que quiserem passar o feriado na terra natal terão entrada autorizada, com um adendo: ao chegar, o teste de Covid-19 será custeado pelo paciente. Caso dê positivo, serão isolados em quarentena.

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Apesar da medida não ser específica ao Brasil, fontes relataram ao Clarín que o governo não esconde que o objetivo é restringir a entrada pelo país vizinho. O temor, em especial, é com a nova cepa do coronavírus surgida em Manaus. Segundo o jornal, essa variante foi detectada em um paciente em Córdoba, mas ainda não há transmissão comunitária.

Outros países que terão entrada restrita são Reino Unido (completamente suspensa), Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Chile, México e membros da União Europeia (todos com redução de 30% dos voos).

A quantidade de voos restringidos vindo de Brasil e Estados Unidos ainda está por definir, segundo o Clarín.

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O anúncio oficial deverá vir após acerto de questões logísticas com os governadores das províncias. Ainda existem algumas pendências, como a questão do Paraguai, que preocupa algumas autoridades por estar com o sistema de saúde colapsado: nesta semana, o país revelou estar com 100% dos leitos de UTI ocupados.

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