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GENEBRA (Reuters) – A chegada de vacinas contra a Covid-19 não deveria induzir os países a relaxarem os esforços de combate à pandemia de coronavírus, disseram importantes autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira, citando o receio de que a epidemia do Brasil possa se alastrar para outros países.
“Achamos que já saímos disto. Não saímos”, disse Mike Ryan, principal especialista em emergências da OMS, em uma entrevista coletiva virtual. “Países regredirão para um terceiro e um quarto surto se não tomarmos cuidado”.
O Brasil registrou recordes de mortes de Covid-19 nesta semana e o sistema hospitalar do país está à beira do colapso, em parte por causa de uma variante mais contagiosa identificada pela primeira vez em solo brasileiro.
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Em nível global, o número de casos de Covid-19 reverteu uma tendência de queda de seis semanas na semana passada, apesar da entrega de milhões de doses de vacinas nas últimas semanas, mostraram dados da OMS.
“Agora não é hora de o Brasil ou qualquer outro lugar relaxar”, acrescentou Ryan. “A chegada de vacinas é um momento de grande esperança, mas também pode ser um momento em que perdemos a concentração.”
O chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, descreveu a epidemia no Brasil como “muito, muito preocupante” e alertou para um possível transbordamento regional.
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“Se o Brasil não for sério, continuará a afetar toda a vizinhança ali e além.”
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