OCDE prevê melhora fiscal de A. Latina e Caribe até 2025, mas Brasil deve destoar

Regiões devem ter melhora constante de 2022 a 2025, com as previsões indicando um retorno ao déficit de 3,4% do PIB potencial até 2025; para o Brasil, a estimativa é de -5,4% do PIB

Reuters

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(Reuters) – A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) disse nesta quarta-feira que projeta que o resultado fiscal estrutural médio na América Latina e no Caribe atingirá níveis anteriores aos da pandemia até 2025.

Espera-se que as regiões apresentem uma melhora constante de 2022 a 2025, com as previsões indicando um retorno ao déficit de 3,4% do PIB potencial até 2025.

A pandemia da covid-19 exacerbou os déficits estruturais na região da América Latina e do Caribe e nas nações integrantes da OCDE devido a uma redução na receita do governo e ao aumento dos gastos públicos. Como  resultado, o resultado fiscal estrutural médio da região se deteriorou, de um déficit de 3,4% do PIB potencial em 2019 para um saldo negativo de 4,7% em 2022, enquanto o da OCDE como um todo piorou de -1,38% para -3,8% no mesmo período.

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Argentina e México devem superar a média da América Latina e do Caribe até 2025, com déficits de 1,2% e 2,8% do PIB potencial, respectivamente. Já a previsão para o Brasil é pior, de um déficit equivalente a 5,4% do PIB potencial.

O saldo estrutural médio da região da América Latina e Caribe para 2024 é projetado em um déficit de 4,6% do PIB potencial, indicando um desequilíbrio maior em comparação à média da OCDE de déficit de 2,7% do PIB.

O resultado fiscal estrutural é a diferença entre a receita e a despesa do governo, descontados efeitos do ciclo econômico e eventos pontuais. Ele é usado pela OCDE para fornecer uma compreensão mais clara das posições das contas dos governos.