O ano de ouro das fintechs: na contramão da crise, setor apresenta crescimento de 34% em 2020

Com mais de US$ 939 milhões em aportes, sistema financeiro passou por grandes mudanças e avanços tecnológicos durante esse ano

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O ano de 2020 foi decisivo para o mercado das fintechs. Apenas nos nove primeiros meses deste ano, o setor cresceu 34% no Brasil e atraiu US$ 939 milhões em aportes. Já nos últimos cinco anos, foram investidos US$ 2,4 bilhões neste mercado, segundo dados do Distrito, hub de inovação para startups.

Mais que isso: passos importantes foram tomados com a implantação do Pix, meio de pagamento eletrônico lançado em novembro deste ano pelo Banco Central, além do  processo de implementação do Open Banking e do Sandbox, iniciativa regulatória do BC para que instituições consigam testar projetos e soluções inovadoras.

Um dos destaques desse ano foi a Sinqia, empresa líder em tecnologia para o mercado financeiro. A companhia aposta no investimento em inovação para levar as melhores soluções para seus 450 clientes, auxiliando no desenvolvimento do setor e na democratização do acesso a serviços financeiros no país por meio da digitalização. Aliando a expertise de mais de 20 anos a um modelo de negócio que reúne rentabilidade e alto crescimento. Só em 2020,  aprovou cerca de R$50 milhões em investimentos para as áreas de P&D e inovação, incluindo programa de aceleração em parceria com a Darwin, investimento em startups por meio de fundos de venture capital e também em seu  hub de inovação: o Torq Labs.

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Com sólida carteira de clientes de relacionamento de longo prazo, a companhia trabalha com plataformas para Bancos, Fundos, Previdência e Consórcios, além de serviços de consultoria para transformação digital. “Tivemos um ano excepcional com recordes e crescimento acelerado, estamos colaborando com  a evolução e digitalização do mercado financeiro”, destaca  Leo Monte, diretor de inovação da Sinqia.

Desde 2005, a companhia adota uma estratégia agressiva de fusões e aquisições, tendo adquirido 17 empresas entre 2005 e dezembro de 2020. Os números mostram que a estratégia tem se mostrado assertiva. Nos últimos 15 anos, a empresa observou um crescimento contínuo em receita operacional líquida, partindo de R$ 4,7 milhões em 2004 para R$ 175,2 milhões em 2019, o que representa uma taxa de crescimento anual (CAGR) de 27,3% ao ano.

Este ano,  a empresa ainda trilhou a estratégia de investimento em startups,  abrindo a possibilidade para parcerias de inovação aberta com foco em tecnologia para Open Banking, Inteligência Artificial, Reconhecimento Facial, ChatBot, Robo-Advisor e Mobile. “Enxergamos um futuro de muitas oportunidades e estamos nos preparando para esse ambiente fértil que teve início neste ano com o PIX e se escalará com outros cenários como Sandbox e o Open Finance”, completa Monte.

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História

Fundada em 1996 por Bernardo Gomes e Luciano Camargo, a Sinqia surgiu de uma visão de oportunidade de negócio dos profissionais que trabalhavam na automatização de processos do Lloyds Bank. Na ocasião, eles viram a chance de oferecer o serviço para outras empresas, já que mais bancos do País também passavam por essa transformação.

Sempre com foco em soluções de tecnologia para o mercado financeiro, a empresa iniciou seu processo de consolidação em 2005 e, de lá para cá cumpriu com seus planos de negócios, crescendo  seu faturamento de R$ 5 milhões para R$ 50 milhões em 14 anos.

Em 2013, a Sinqia (ticker #SQIA3) abriu capital na bolsa de valores com uma oferta de IPO de R$ 40 milhões de reais.

Desde o ingresso no mercado de capitais, o valor de mercado da Sinqia passou de R$ 90 milhões (2013) para mais de R$ 1,8 bilhão (dezembro de 2020).

A companhia é a única que migrou do segmento de listagem Bovespa Mais da B3 para o Novo Mercado, nível máximo de governança. Em setembro de 2019 realizou um follow-on, em que captou R$ 362 milhões para realizar novas aquisições e, com isso, também aumentou o volume médio diário negociado em cinco vezes. A quantidade de acionistas pessoas físicas cresceu 66% em 2020, acompanhando a tendência de mercado, passando de pouco mais de 66 mil no começo do ano, para mais de 110 mil no final de novembro.

Hoje, com mais de 450 clientes, mais de 110 mil acionistas e cerca de 1.200 colaboradores em quatro estados do País, foi quatro vezes premiada entre as 100 maiores fintechs do mundo, segundo IDC FinTech Rankings, em 2017, 2018, 2019 e 2020. Este ano, pela primeira vez, estreou como líder no ISG Provider Lens, comparativo de fornecedores de tecnologia e serviços com base na avaliação independente do ISG e importante referência para compradores de tecnologia no Brasil e no mundo.

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