Núcleo da inflação do consumo (PCE) nos EUA sobe 0,3% em outubro, como esperado

Já o núcleo em 12 meses subiu 2,8% até setembro, ante os 2,7% observados em setembro, com a projeção do consenso LSEG também de alta de 2,8% na base anual

Equipe InfoMoney

Mulher faz compras em mercado em Washington, nos EUA (Foto: Sarah Silbiger/Reuters)
Mulher faz compras em mercado em Washington, nos EUA (Foto: Sarah Silbiger/Reuters)

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O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos acelerou para alta de 0,3% em outubro ante setembro, após também ter avançado 0,3% no mês anterior, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Departamento de Comércio do país. Os analistas previam que o indicador mostrasse alta de 0,3%, o que foi confirmado.

Já o núcleo em 12 meses subiu 2,8% até setembro, ante os 2,7% observados em setembro, com a projeção do consenso LSEG também de alta de 2,8% na base anual.

O núcleo do PCE é a medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) para suas decisões de política monetária e exclui variações de preços de alimentos e energia, considerados mais voláteis.

O índice cheio, que inclui essas categorias de preços, subiu 0,2% em outubro na base mensal, ante 0,2% em setembro, também ficando em linha com a projeção. Na base anual, a alta foi de 2,3%, em linha com o esperado.

Embora a inflação esteja arrefecendo, parece não ter havido muito progresso nos últimos meses para reduzi-la à meta de 2% do Federal Reserve.

Além disso, os gastos dos consumidores dos Estados Unidos subiram de forma sólida em outubro, sugerindo que a economia norte-americana manteve seu forte ritmo de crescimento no início do quarto trimestre, mas o progresso na desaceleração da inflação parece ter estagnado nos últimos meses.

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Os gastos dos consumidores, que representam mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, aumentaram 0,4% no mês passado, após um avanço revisado para cima de 0,6% em setembro.

Economistas consultados pela Reuters previam que os gastos dos consumidores subiriam 0,3%, depois de uma alta de 0,5% informada anteriormente em setembro.

O consumo está sendo amplamente sustentado pelas baixas demissões, com ajuda adicional de balanços patrimoniais sólidos das famílias, graças aos ganhos do mercado de ações e aos altos preços das moradias.

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A poupança das famílias também continua elevada. De modo geral, economistas estão prevendo uma temporada de compras de fim de ano bastante decente, embora os preços ainda altos estejam apertando os orçamentos.

(com Reuters)