Núcleo da inflação do consumo (PCE) avança 0,3% em fevereiro, dentro do esperado

O indicador é a medida de inflação preferida do Federal Reserve (Fed, banco central americano)

Bruna Furlani

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O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos subiu 0,3% em fevereiro ante janeiro, desacelerando em relação aos 0,5% observados no mês anterior, o que representa uma revisão do número de 0,4% apresentado anteriormente. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Departamento de Comércio americano.

O indicador veio em linha com o esperado por agentes consultados pela Reuters, que esperavam uma alta de 0,3%. O núcleo do PCE é a medida de inflação preferida do Federal Reserve (Fed, banco central americano) e exclui variações de preços de alimentos e energia, considerados mais voláteis.

Como também é feriado nos Estados Unidos, a repercussão dos dados deve ficar para a semana que vem.

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Já a variação anual do indicador foi de 2,8% no mês, ante 2,9% em janeiro. O número também veio em linha com o esperado por especialistas consultados pela Reuters, que era de 2,8%.

Por outro lado, o indicador cheio, que inclui os preços de alimentos e energia, fechou fevereiro com variação de 0,3% ante o mês anterior. O Departamento de Comércio americano também anunciou a revisão do dado de janeiro para uma alta de 0,4%, em vez de 0,3%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o número cheio ficou em 2,5%. Para essa leitura, as projeções do consenso eram exatamente de 0,4% no mês e de 2,5% no ano.

Os preços dos serviços subiram 0,3%, enquanto os preços dos bens avançaram 0,5% em fevereiro. Os preços dos alimentos tiveram leve alta de 0,1% e os preços da energia aumentaram 2,3%.

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Em relação a fevereiro de 2023, os preços dos serviços cresceram 3,8% e os preços dos bens tiveram queda de 0,2%. A inflação de alimentos avançou 1,3% nessa comparação, enquanto os preços da energia tiveram deflação: -2,3%.

O rendimento pessoal dos americanos aumentou 0,3% em fevereiro, equivalente a um acréscimo de US$ 66,5 bilhões de dólares, de acordo com estimativas divulgadas hoje. O rendimento pessoal disponível, que exclui impostos, subiu 0,2% (US$ 50,3 bilhões) e as despesas de consumo pessoal (PCE) aumentaram US$ 145,5 bilhões (0,8%) no mês.