“Nossas concepções jamais seriam de usar cartéis”, diz Guedes, sobre Opep

Para o ministro, uma "reunião de produtores" é uma coisa, mas dar "orientação econômica" para a formação de preços é outra

Estadão Conteúdo

(Marcos Corrêa/PR)

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta sexta-feira, 1º de novembro, que um convite para o Brasil aderir à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) pode ser inevitável se o País caminha para se tornar o quinto maior produtor do mundo, mas criticou a atuação da entidade como um “cartel”.

Em viagem ao Oriente Médio, o presidente da República, Jair Bolsonaro, falou sobre a possibilidade de o Brasil aderir à Opep.

“Nossas concepções jamais seriam de usar cartéis”, afirmou Guedes, durante cerimônia de assinatura do termo aditivo do contrato da “cessão onerosa” entre a União e a Petrobras.

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Para o ministro, uma “reunião de produtores” é uma coisa, mas dar “orientação econômica” para a formação de preços é outra. “O Brasil poderia fazer o cartel da alimentação mundial junto com os EUA, mas não somos assim”, afirmou Guedes.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que também participou da assinatura do termo aditivo, disse que “possibilidade sempre houve” de o Brasil fazer parte da Opep, mas que ainda não tratou do tema com o presidente Bolsonaro desde que ele voltou da viagem internacional.

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