Nos EUA, confiança do consumidor cai em novembro e expectativa de inflação sobe

Índice de confiança da Universidade de Michigan recuou para 56,8; expectativa de inflação para 12 meses à frente subiu para 4,5%

Roberto de Lira

Bandeira dos EUA (Shutterstock)

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O índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos recuou de 59,3 em outubro para 56,8 em novembro, segundo dados da pesquisa mensal da Universidade de Michigan divulgados nesta quarta-feira (22). O indicador veio bem abaixo da projeção do consenso Refinitiv, que estimada a confiança crescendo para 60,6 no mês.

Também foi captada uma queda no sentimento do consumidor, de 63,8 para 61,3 entre outubro e novembro, e na avaliação das condições atuais da economia, que passou de 70,6 para 68,3 na mesma comparação.

Para a universidade, embora o dado do sentimento em novembro marque o quarto mês consecutivo de quedas, essa última leitura trouxe mais equilíbrio de fatores, com alguns deles melhorando enquanto outros pioraram.

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As expectativas ​​em matéria de finanças pessoais, por exemplo, foram compensadas por uma deterioração notável nas condições empresariais esperadas, que se encontram em seu nível mais baixo desde julho de 2022.

Inflação

Já as expectativas de inflação para os 12 meses à frente subiram para 4,5% este mês, acima dos 4,2% verificados em outubro, atingindo o seu nível mais elevado desde abril de 2023.

As expectativas de inflação a longo prazo (cindo anos) aumentaram de 3,0% no mês passado para 3,2% este mês, uma leitura vista pela última vez em 2011.

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Para os responsáveis pela pesquisa, essas expectativas aumentaram apesar do contínuo abrandamento da inflação no país porque os consumidores parecem preocupados com a possibilidade de que a redução da inflação possa ser revertida nos próximos meses e anos.