“Não há problema em alívio de tributo proposto por relator”, diz Guedes

Segundo ministro, nível de arrecadação vai continuar subindo - o que compensaria as perdas estimadas com o novo desenho da reforma do IR

Estadão Conteúdo

O ministro da Economia, Paulo Guedes, em coletiva de imprensa (Foto: Isac Nóbrega/PR)

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira, 28, que o relator da proposta de reforma do Imposto de Renda, Celso Sabino (PSDB-PA), está “completamente afinado” com o governo e que vai cumprir a promessa de não aumentar impostos.

“O nível de arrecadação vai continuar subindo, não há problema em haver alívio de tributo que o relator propõe na reforma dele”, disse, em referência às mudanças que Sabino pretende fazer no projeto e que devem reduzir a arrecadação federal. Guedes falou com a imprensa rapidamente após se reunir com o ministro da Cidadania, João Roma, e antes de encontrar Sabino.

Questionado sobre a vinculação do lançamento de um novo programa social à reforma tributária, Guedes tergiversou. “Queremos reduzir a tributação das empresas. As empresas no Brasil vão pagar o que pagam no mundo inteiro, 23% a 24%. Se a arrecadação continuar subindo, vamos reduzir mais a tributação das empresas em 2022”, afirmou. “Queremos reduzir tributação das empresas”, reforçou.

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O ministro disse ainda que os cálculos apresentados pelo ministro Roma para a criação de um novo programa social são “extremamente responsáveis” do ponto de vista fiscal.

A ideia do governo é criar um programa de transferência de renda a partir da ampliação do Bolsa Família e unificação de programas sociais.

“Os programas sociais estão sendo feitos dentro da responsabilidade fiscal, com respeito ao teto”, afirmou Guedes.

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