MP recomenda ‘lockdown’ para atividades não essenciais no Estado do Rio

Oficialmente, o Estado registra mais de duas mil mortes pelo novo coronavírus e quase 19 mil infectados

Estadão Conteúdo

Bares vazios na hora do almoço, no Rio de Janeiro (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Publicidade

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP/RJ) expediu recomendações aos governos do Estado e da capital fluminense para que adotem “novas medidas de recrudescimento ao isolamento social”, incluindo “lockdown” para atividades não essenciais e para evitar a circulação de pessoas nas regiões mais críticas da pandemia.

Oficialmente, o Estado registra mais de duas mil mortes pelo novo coronavírus e quase 19 mil infectados.

Nos documentos, o MP/RJ destaca que as formas de bloqueios devem ser definidas pelos gestores públicos “tendo por base estudos técnicos sustentados em evidências científicas e em análises sobre as informações estratégicas em saúde, vigilância sanitária e epidemiológica, mobilidade urbana, segurança pública e assistência social”.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

O texto traz indicações da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Organização Panamericana da Saúde (Opas) e do Ministério da Saúde apontando que o bloqueio total “é eficaz para redução da curva de casos e para dar tempo para reorganização do sistema em situação de aceleração descontrolada de casos e óbitos”.

Nas recomendações, o Ministério Público pede que se considerem decretos visando “lockdown” por 15 dias, citando estudos de diversas entidades da área de saúde do Estado.

O órgão pede ainda a adoção de medidas de assistência social, “que visem a assegurar condições de sobrevivência à população”, além de pedir a regulamentação de sanções para repressão dos infratores (como multas) e ampliação de campanhas educativas.

Tópicos relacionados