Mercado eleva projeção para inflação pela 9ª semana e vê alta de 2,47% em 2020

No grupo “Top 5 médio prazo”, a expectativa é de que a inflação atinja 2,77% neste ano

Mariana Zonta d'Ávila

Coronavírus no Brasil (Fonte: Getty Images)

SÃO PAULO – Em meio ao aumento dos preços, em um contexto de estímulos fiscais e monetários para minimizar os impactos da pandemia de coronavírus, o mercado financeiro elevou, pela nona semana consecutiva, as projeções para a inflação neste ano, de 2,12% para 2,47%.

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De acordo com o relatório Focus divulgado pelo Banco Central na manhã desta terça-feira (13), a estimativa é de alta de 3,02% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021, frente à projeção anterior de inflação de 3,00%.

Os economistas ouvidos pela autoridade monetária praticamente mantiveram a projeção para o desempenho da economia brasileira em 2020, com expectativa de queda de 5,03% para o Produto Interno Bruto (PIB), levemente acima da contração de 5,02% prevista na semana anterior.

Segundo o Focus, a atividade deverá crescer 3,50% em 2021, sem alterações em relação ao último levantamento.

Houve mudança ainda nas estimativas para o câmbio. Agora os economistas veem o dólar encerrando este ano negociado a R$ 5,30 (ante R$ 5,25 previamente), e o próximo, a R$ 5,10 (ante R$ 5,00).

Já com relação à taxa Selic, as projeções foram mantidas em 2,00% ao ano, em dezembro, e em 2,50% a.a., ao fim de 2021.

Top 5

Entre os economistas ouvidos pela autoridade monetária que mais acertam as previsões, reunidos no grupo “Top 5 médio prazo”, as projeções para inflação e câmbio foram modificadas.

Agora, a expectativa do grupo é de que a inflação suba a 2,77% este ano (ante 2,23% na semana passada), encerrando 2021 em 3,17%, frente a 3,20% anteriormente.

Para o câmbio, as estimativas se mantiveram em R$ 5,40, em 2020, e tiveram leve queda de R$ 5,30 para R$ 5,22, em dezembro de 2021.

No que tange às expectativas para a taxa básica de juros, elas permaneceram em 2,00% para o fim deste e do próximo ano.

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