SÃO PAULO – O mercado financeiro revisou, pela terceira semana consecutiva, a estimativa para a contração da atividade brasileira e agora vê uma queda menor, de 5,95%, para o PIB neste ano, ante projeção anterior de retração de 6,10%. É o que mostra o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (20).
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Após a derrocada da economia brasileira em 2020, impactada pelo coronavírus, a expectativa dos economistas é de que haja uma expansão de 3,50% da atividade no próximo ano, em linha com o estimado anteriormente.
Os demais indicadores, por sua vez, não tiveram alterações no levantamento desta semana.
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No que tange à inflação, os economistas ouvidos pela autoridade monetária preveem que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerre o ano com alta de 1,72% e, o próximo, com alta de 3,00% – as mesmas estimativas apresentadas na semana anterior.
As previsões para a taxa de câmbio também se mantiveram as mesmas, seguindo em R$ 5,20 para 2020, e em R$ 5,00, para 2021.
Em relação à Selic, a expectativa dos agentes continua a mesma do relatório anterior, de que a taxa básica de juros terá um corte residual de 0,25 ponto percentual, em agosto, encerrando dezembro em 2,00% a.a., e subindo para 3,00% ao ano em 2021.
Top 5
Entre os economistas ouvidos pelo Banco Central que mais acertam as previsões, reunidos no grupo “Top 5 médio prazo”, a estimativa para a taxa Selic teve alta de 1,88% para 2,00% a.a., em 2020, e ficou estável em 2,38% a.a., para 2021.
Para o IPCA, a projeção teve leve queda de 1,68% para 1,64%, este ano, e de 2,80% para 2,72%, no próximo.
Já no câmbio, não houve alterações na comparação com o relatório anterior, com os economistas prevendo o dólar a R$ 5,30 em 2020 e em 2021.
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