Kremlin diz que pressão para países rejeitarem vacina russa Sputnik V não terá sucesso

Porta-voz do Kremlin fez a afirmação após um relatório do governo dos EUA que pareceu mostrar que o país tentou persuadir o Brasil a não comprar a Sputnik V

Reuters

Sputnik V, vacina russa contra a Covid-19 (REUTERS/Agustin Marcarian)

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MOSCOU (Reuters) – O Kremlin disse nesta terça-feira que a pressão para que alguns países se recusem a comprar a vacina russa contra Covid-19 Sputnik V está em níveis inéditos, mas que não tem chance de ser bem-sucedida.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, fez os comentários ao ser instado a comentar um relatório do governo dos Estados Unidos que pareceu mostrar que o país tentou persuadir o Brasil a não comprar a Sputnik V.

O relatório, publicado no site do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS), detalhou o trabalho do Escritório de Assuntos Globais norte-americano (OGA) no “combate a influências malignas nas Américas”.

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O texto delineou os esforços diplomáticos da agência para se contrapor ao que descreveu como tentativas de países, incluindo a Rússia, de aumentar sua influência na região em detrimento da segurança e da proteção dos EUA.

“Exemplos incluem usar o escritório do adido de Saúde do OGA para persuadir o Brasil a rejeitar a vacina russa contra Covid-19”, disse o relatório governamental.

Peskov não quis comentar especificamente o relatório, mas disse que a Rússia é contra politizar a situação referente às vacinas.

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“Em muitos países, a escala de pressão é inédita… tais tentativas egoístas de forçar países a abandonarem qualquer vacina não têm futuro”, disse.

“Acreditamos que deveria haver tantas doses de vacinas quanto possível para que todos os países, inclusive os mais pobres, tenham a oportunidade de deter a pandemia”, disse Peskov.

A embaixada dos EUA em Moscou encaminhou um pedido de comentário ao Departamento de Estado, que não respondeu de imediato.

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