Inflação ao consumidor na OCDE acelera para 10,3% em agosto ante 2021, com pressão de alimentos

Preços de energia subiram 30,2% em agosto nos países mais desenvolvidos, após saltarem 35,3% em julho; Inflação de alimentos cresceu 14,96%

Estadão Conteúdo

Publicidade

A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) dos países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) voltou a acelerar em agosto, para 10,3%, ante 10,2% em julho.

Os avanços nos preços de alimentos e na inflação subjacente mais do que compensaram uma desaceleração nos preços de energia, segundo comunicado divulgado pela OCDE nesta terça-feira (4.)

Apenas os preços de energia na OCDE subiram 30,2% em agosto ante igual mês do ano passado, após saltarem 35,3% na mesma comparação de julho. Os preços de alimentação subiram 14,96%, ante 14,49% anualizados em julho.

Continua depois da publicidade

No G-7, que reúne as sete maiores economia do mundo, a taxa anual do CPI diminuiu levemente entre julho e agosto, de 7,6% para 7,5%. No G-20, a taxa ficou em 9,1% em agosto, ante 9,2% no mês anterior.

Entre julho e agosto de 2022, a inflação global diminuiu em 16 dos 38 países da OCDE, principalmente devido aos aumentos mais lentos dos preços da energia. No entanto, 15 países da organização continuaram a registrar inflação de dois dígitos em agosto, com as taxas mais altas observadas na Estônia, Letônia, Lituânia e Turquia (todos acima de 20%).