Inflação ao consumidor na Alemanha desacelera para 7,4% em março, dentro do esperado

Núcleo do CPI, que exclui variações de energia e alimentos, continua pressionado: subiu 5,8% no mês, ante 5,7% em fevereiro

Roberto de Lira

Bandeira da Alemanha (Foto: Getty Images)

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O índice de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Alemanha confirmou os dados preliminares e fechou o mês de março em 0,8%, a mesma variação mensal observada em fevereiro. Com isso, a inflação anualizada desacelerou de 8,7% para 7,4%, informou nesta quinta-feira (13) o Destatis, o departamento de estatísticas do país.

O dado veio em linha com o consenso Refinitiv, que previa um CPI de 0,8% na leitura mensal e de 7,4% na anual.

O destaque de queda em março continuou com os preços de energia, que em março estavam 3,5% mais altos que no ano passado. Esse indicador mostra forte abrandamento: estava em 23,1% em janeiro e em 19,1% em fevereiro. No entanto, o Destatis informou que os preços da energia doméstica ainda estão pesando no orçamento das famílias.

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Já os preços dos alimentos ainda estão mantendo pressão sobre o indicador final. Esse grupo de produtos fechou março com alta de 22,3% em bases anuais, ante 21,8% em fevereiro e 20,2% em janeiro. Um dos destaques de alta é o açúcar, que está com preços 70,9% mais altos que um ano antes.

O núcleo da inflação, que exclui as variações de energia e alimentos, continuou sua tendência de alta em março, com taxa de 5,8%, após os 5,7% de fevereiro e os 5,6% de janeiro.