Índice de adequação de estoques da FecomercioSP cai 1,0% em dezembro

Proporção de empresários que consideram a situação dos seus estoques adequados passou de 58,5% para 58,0% entre novembro e dezembro

Estadão Conteúdo

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O Índice de Adequação dos Estoques (IE) do comércio paulistano caiu 1,0% na margem, em dezembro, após subir 2,7% em novembro, informou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Na comparação com igual mês de 2021, houve avanço de 2,6%. Com o resultado, o IE foi a 116,1 pontos, o menor nível desde outubro (114,2).

A proporção de empresários consultados que consideram a situação dos seus estoques adequados passou de 58,5% para 58,0% entre novembro e dezembro. Entre os que consideram ter estoques inadequados, a FecomercioSP apurou avanço entre os que acreditam ter estoques além do adequado (26,9% para 27,4%) e aquém (14,3% para 14,6%).

Porte

O IE caiu 1,1% entre as empresas de pequeno porte e, em contrapartida, subiu 2,1% entre as de grande porte. Na amostra analisada pela FecomercioSP, 57,8% das pequenas empresas consideravam ter estoques adequados, ante 58,3% em novembro, enquanto a razão entre as grandes avançou de 66,7% para 68,1%.

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Nas pequenas empresas, a proporção dos empresários que consideravam ter mais estoques acima do adequado subiu de 27,0% para 27,5% e abaixo, de 14,4% para 14,65. Nas grandes, as percepções diminuíram de 20,7% para 19,8% e de 11,5% para 11,0%, respectivamente.

Setor

Nas aberturas por setores, as empresas de bens não duráveis (-2,9%) puxaram a queda do IE, contra avanço nas empresas de bens duráveis (0,3%) e semi-duráveis (0,4%).

Entre as companhias de bens não duráveis, 60,4% dos empresários consideram ter estoques adequados (ante 62,1%), enquanto 32,5% consideram ter estoques além do adequado (ante 29,6%) e 6,8% aquém (ante 8,0%).

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Nos bens duráveis, a percepção de adequação abrangeu 61,9% dos empresários (ante 61,7%). Os que consideraram estoques acima do ideal foram 24,9% (ante 26,4%) e abaixo, 13,2% (ante 11,9%).

Entre as empresas de bens semiduráveis, 50,8% viam a situação como adequada (ante 50,0%) e 23,3% acima do nível adequado (ante 22,9%). O patamar dos que viam os estoques abaixo do adequado se manteve estável, em 25,9%.