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O indicador de sentimento econômico (ESI, na sigla em inglês) da zona do euro caiu 1,1 ponto em junho, para 95,3 pontos, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (29) pela Comissão Europeia. O indicador da União Europeia também recuou 1,1 ponto, para 94,0 pontos no mês.
O indicador de expectativas de emprego (EEI), por sua vez, subiu marginalmente (+0,4 ponto para 104,3 na UE e +0,4 pontos para 105,0 na área do euro).
Segundo a Comissão Europeia, a queda do ESI em junho foi motivada pela menor confiança na indústria, na construção, nos serviços e, em menor escala, no comércio varejista.
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Por outro lado, a confiança do consumidor continuou sua recuperação desde a mínima de setembro do ano passado.
Entre as maiores economias da UE, o ESI se deteriorou na Alemanha (-1,9 ponto), Itália (-1,1), Holanda (-1,0) e Espanha (-0,9), mas manteve-se praticamente inalterado na Polônia (-0,1) e melhorou em França (+0,8).
A confiança da indústria enfraqueceu pelo quinto mês consecutivo (-2,1 pontos), à medida que as expectativas de produção dos gerentes e suas avaliações do nível atual das carteiras de pedidos gerais se deterioraram ainda mais e os estoques de produtos acabados foram cada vez mais avaliados como muito grandes ou acima do normal.
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A confiança nos serviços também voltou a cair (-1,1), refletindo visões menos otimistas sobre a demanda passada e a esperada. As avaliações dos gerentes sobre a situação anterior dos negócios permaneceram praticamente inalteradas.
Já a confiança do consumidor voltou a melhorar em 1,1 ponto em relação a maio. As expectativas dos consumidores sobre a situação econômica geral estavam mais otimistas. Os consumidores também se mostraram mais positivos em relação à situação financeira de suas famílias, tanto nos últimos doze meses quanto principalmente nos próximos doze meses.
A confiança do comércio varejista, por sua vez, caiu um pouco mais (-0,6), pois as avaliações dos gerentes sobre a situação anterior dos negócios pioraram novamente e os estoques foram avaliados como acima do normal. Por outro lado, as expectativas de negócios dos varejistas aumentaram.
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A confiança na construção caiu (-1,9), refletindo a deterioração dos componentes nível de carteira de encomendas e expectativas de emprego.
Houve ligeira melhoria do indicador de expectativas de emprego (+0,4), impulsionado por planos de emprego mais otimistas por parte dos varejistas e dos gestores de serviços, apenas parcialmente compensados por expectativas mais negativas na indústria e construção. As expectativas de desemprego dos consumidores, que não estão incluídas no indicador principal, também melhoraram.