Guedes: tivemos Caged positivo nos últimos meses e amanhã tem mais

"É possível que a gente termine o ano perdendo 200 mil ou 300 mil empregos, um quarto do que foi perdido na recessão de 2015 e na recessão de 2016", afirmou

Estadão Conteúdo

(Brasília-DF, 06/05/2019) Ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto: Isac Nóbrega/PR

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira, 25, que o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de outubro deve ser novamente positivo. A pasta irá divulgar os dados nesta quinta-feira, 26.

“Tivemos Caged positivo nos últimos meses e amanhã tem mais. É possível que a gente termine o ano perdendo 200 mil ou 300 mil empregos. Isso é um quarto do que foi perdido na recessão de 2015 e na recessão de 2016”, afirmou, em participação com o presidente Jair Bolsonaro em um encontro com investidores promovido pelo Grupo Voto.

O mercado formal de trabalho deve ter o quarto mês seguido de abertura líquida de vagas em outubro, segundo as estimativas de 22 instituições financeiras consultadas pelo Projeções Broadcast. As previsões, todas positivas, vão de criação de 149.797 a 340.000 postos de trabalho do mês.

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A mediana da pesquisa, de 213.329 vagas, representa desaceleração em relação às 313.564 de setembro. Um resultado em linha com o valor intermediário levaria o saldo acumulado em 2020 de fechamento de 558.597 postos em setembro para encerramento de 345.268 vagas em outubro.

Guedes voltou a dizer que o governo brasileiro foi o que mais gastou durante a pandemia e repetiu que isso fez com que a economia brasileira voltasse também com mais velocidade do que a de outros países, incluindo a China. “Nós caímos três meses e nos três meses seguintes já estávamos subindo”, completou.

O ministro voltou a reclamar das críticas em relação à passividade do governo – e da equipe econômica – diante dos desafios à frente para a saída da pandemia. “(O resultado do Caged) é uma evidência empírica do trabalho do governo. Agora as narrativas são outras, de que o governo não fez nada, não faz, não tem orientação. Mesmo em meio ao caos, a tragédia e a doença, tivemos a capacidade de negociar politicamente que o dinheiro para a saúde não virasse aumento para o funcionalismo”, repetiu.