Guedes sugere “passaporte de imunidade” para reabertura econômica

Segundo ministro, pessoas que tenham a imunidade ao novo coronavírus confirmada poderiam trabalhar normalmente numa segunda fase da pandemia

Estadão Conteúdo

O ministro da Economia, Paulo Guedes (Albino Oliveira - Ascom/Ministério da Economia)

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O ministro Paulo Guedes (Economia) citou, no sábado (4), a possibilidade de adoção, no Brasil, de uma espécie de “passaporte de imunidade”, para que pessoas que tenham a imunidade ao vírus confirmada possam trabalhar normalmente numa segunda fase da pandemia, quando haverá a reabertura econômica.

A ideia seria testar a imunidade dos brasileiros nesta segunda fase. De acordo com Guedes, seriam 40 milhões de testes por mês.

“Hoje pela manhã, conversávamos com um amigo na Inglaterra, que criou o ‘passaporte de imunidade’. Ele faz 40 milhões de testes. Ele coloca disponível para nós, brasileiros, 40 milhões de testes por mês”, disse Guedes, durante videoconferência com representantes do setor do varejo.

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Guedes afirmou já ter comunicado ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ao ministro-chefe da Casa Civil, Braga Neto, e ao presidente Jair Bolsonaro a existência dos testes.

“Você fez o teste, você está positivo, você pode circular. Você está negativo, você tem que ir para casa”, disse Guedes, sobre o funcionamento do teste que atesta a imunidade. “Veja bem, isso não é agora. Agora, a gente está em isolamento. É para a gente sair lá na frente, do período de isolamento”, acrescentou o ministro.

De acordo com Guedes, quem tiver a imunidade atestada pelo teste poderá trabalhar. Este movimento será importante, na visão do ministro, para o processo de reabertura da economia, após o período de isolamento social motivado pela pandemia.

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A videoconferência com Guedes contou com representantes de entidades como a Câmara Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV) e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).