Governo está preparado “para qualquer guerra”, diz Guedes

Ele lembrou que o protocolo para acionar a calamidade e não precisar cumprir as regras fiscais - como ocorreu na pandemia - está pronto

Estadão Conteúdo

Paulo Guedes (EDU ANDRADE/Ascom/ME)

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Sem citar a possibilidade de conceder subsídios para bancar parte do custo dos combustíveis, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira que o governo está preparado “para qualquer guerra”. Ele lembrou que o protocolo para acionar a calamidade e não precisar cumprir as regras fiscais – como ocorreu na pandemia – está pronto desde a aprovação da PEC Emergencial no ano passado.

“Estamos preparados e vamos agir como agimos na pandemia. Temos protocolo de guerra preparado. Temos o botão de emergência, temos exceção ao teto de gastos se for preciso. Estamos preparados para qualquer guerra”, enfatizou o ministro, em cerimônia no Palácio do Planalto.

Após a aprovação do PLP 11 na semana passada, Guedes voltou a dizer que a nova legislação sobre a tributação de combustíveis levará a uma redução de R$ 0,60 nos preços nas bombas, com impacto de R$ 0,27 os Estados e de R$ 0,33 para a União.

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“O barril de petróleo foi a US$ 130 e conseguimos atenuar em dois terços o primeiro impacto. O impacto em combustíveis seria de R$ 0,90, mas absorvemos R$ 0,60. Ou seja, apenas um terço do impacto da alta do petróleo chegou aos consumidores”, alegou. “Os impostos estavam em cascata nos combustíveis, era um absurdo. O governo não pode ter resultado em cima da desgraça do povo. Não tem sentido comemorar aumento da arrecadação com alta do petróleo. Estamos abrindo mão de receitas, estamos reduzindo IPI, PIS/Cofins e ICMS”, completou.

O ministro voltou a afirmar que a economia brasileira já se recuperou e está mais forte do inclusive a maioria dos países desenvolvidos. “Somos uma geração que paga suas guerras, não estamos hipotecando o futuro dos nossos netos e bisnetos. O déficit já está zerado. Estamos fortes para outra briga, se vier guerra mundial estamos prontos. Somos firmes, somos duros na queda, temos planos”, acrescentou. “Os ministros estão todos trabalhando juntos pelos mesmos objetivos. Teremos R$ 1,1 trilhão de planos de investimentos contratados até o fim deste ano. O Brasil está condenado a crescer”, concluiu.

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