Governo dispensa licitação para compra de vacinas da Rússia e Índia contra Covid-19

Apesar do anúncio da compra, as vacinas Sputnik V e Covaxin ainda não tiveram autorização para uso emergencial pela Anvisa

Reuters

Frasco da Covaxin, vacina contra Covid-19 da indiana Bharat Biotech, em Nova Délhi (REUTERS/Adnan Abidi)

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SÃO PAULO (Reuters) – O Ministério da Saúde publicou em edição extra do Diário Oficial da União, no último sábado, a dispensa de licitação para compra das vacinas contra a Covid-19 Sputnik V, da Rússia, e Covaxin, da Índia.

Os textos divulgados pelo governo informam que as aquisições terão o custo de R$ 693,6 milhões para o imunizante da Rússia e de R$ 1,614 bilhão para a vacina indiana.

Segundo o ministério, serão 10 milhões de doses da Sputnik, com o seguinte cronograma de entrega: 400 mil em março, 2 milhões em abril e 7,6 milhões em maio.

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O Ministério da Saúde lembra ainda que “com a incorporação da tecnologia da produção do IFA, com a aprovação da Anvisa, a União Química deverá produzir, no Brasil, 8 milhões de doses por mês”.

Já a compra da Covaxin envolverá 20 milhões de doses, com entregas de 8 milhões em março, outros 8 milhões em abril e 4 milhões em maio.

Apesar do anúncio da compra, as vacinas Sputnik V e Covaxin ainda não tiveram autorização para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Dessa forma, o ministério ressaltou que a “compra só será realizada após autorização para uso emergencial pela Anvisa”.

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No país, até o momento, a Anvisa autorizou somente o uso emergencial de duas vacinas contra a Covid-19, a CoronaVac, desenvolvida pela chinesa Sinovac, que tem como parceiro no Brasil o Instituto Butantan, e a da AztraZeneca-Universidade de Oxford, cuja parceria brasileira é com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O Brasil se tornou na quinta-feira o terceiro país no mundo a superar a marca de 10 milhões de infectados pelo vírus, juntando-se aos Estados Unidos e à Índia. Já em termos de mortes pela Covid-19, fica abaixo somente dos EUA.

Segundo dados do Ministério da Saúde até sexta-feira, o país contabilizava o total de 244.765 vítimas fatais da doença e 10.081.676 casos.

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