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SÃO PAULO – O governo do estado de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (20) que não deve flexibilizar o uso obrigatório de máscara no momento. A informação foi dada por João Gabbardo, coordenador executivo do Comitê Científico, durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
“Entendemos que não é o momento, mesmo com os números positivos. Estamos passando por transições do Plano São Paulo importantes, como a volta às aulas, a presença de público em espetáculos e eventos esportivos, e com redução das medidas de distanciamento social. Agora, precisamos acompanhar qual será o impacto dessas modificações nos nossos indicadores”, afirmou.
Segundo ele, o Comitê Científico está estudando um conjunto de indicadores relacionados à transmissibilidade da Covid-19, como número de novos casos e internações, indicadores que vão ajudar a decidir quando será possível flexibilizar o uso obrigatório de máscara.
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“Eles não vão indicar uma data [específica] para a flexibilização, mas, no momento em que atingirmos esses indicadores, haverá a possibilidade de tornar não obrigatório o uso de máscara em algumas situações, iniciando pelos ambientes externos, ao ar livre, sem aglomerações”, disse.
Há duas semanas, Gabbardo havia informado que o tema estava sendo discutido pelo Comitê Científico e que uma decisão final deveria ser divulgada nos dias seguintes. Na data, João Doria, governador de São Paulo, afirmou que o horizonte de curto prazo era “otimista em relação a São Paulo” e que haveria uma coletiva de imprensa na semana do dia 18 de outubro para anunciar novas medidas com relação à deliberação do uso de máscaras.
No Rio de Janeiro, Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde, disse nesta segunda-feira (18) que a prefeitura planeja tirar a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes ao ar livre a partir da próxima terça-feira (26). Segundo dados da prefeitura, cerca de 61,3% da população do Rio já completou o esquema vacinal e a expectativa do secretário é de que esse número suba para 65% até o início da semana que vem.
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Nesta quarta, Gabbardo disse ainda que o governo tem recebido manifestações de setores da economia, como o de eventos, pedindo para que não seja flexibilizado o uso de máscara no momento, dado o receio de um retrocesso, como o fechamento de estabelecimentos por conta de um aumento no número de casos da doença, por exemplo.
“Sempre avançamos com muita segurança, não queremos o retrocesso. Por isso, vamos fazendo um avanço gradativo para que não tenhamos que repetir aquilo que alguns países fizeram”, afirmou.
Gabbardo disse ainda que o Comitê Científico vai pedir ao governo para que, mesmo após a pandemia, algumas situações exijam o uso obrigatório de máscara, como em ambientes hospitalares.
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De acordo com o “Vacinômetro” do estado de São Paulo, já foram aplicadas 69,3 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus. Quando analisado o público acima de 18 anos, cerca de 84% da população já tomou as duas doses do imunizante. Com relação à dose adicional, já foram aplicadas 1,9 milhão de doses no estado.
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