Galípolo reforça dependência de dados para decisões sobre juros

'Eu prefiro aguardar e reunir dados', disse presidente do BC

Reuters

O presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galipolo, participa de uma entrevista coletiva na sede do Banco Central do Brasil em Brasília, Brasil, em 27 de março de 2025. REUTERS/Adriano Machado
O presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galipolo, participa de uma entrevista coletiva na sede do Banco Central do Brasil em Brasília, Brasil, em 27 de março de 2025. REUTERS/Adriano Machado

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BRASÍLIA, 18 Dez (Reuters) – O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta quinta-feira que a autarquia segue dependente de dados, afirmando que ‘não há portas fechadas’ nem ‘setas dadas’ para as decisões de política monetária.

De acordo com Galípolo, estar dependente de dados ‘significa que o trade off entre sinalizar antes o que vai fazer e usar o período para reunir dados, vale mais a pena a segunda opção’.

‘Eu prefiro aguardar e reunir dados’, disse.

Questionado sobre os efeitos da disputa presidencial de 2026 sobre a política monetária, Galípolo afirmou que o horizonte relevante da instituição já perpassa o processo eleitoral. De acordo com Galípolo, o BC considera como a eleição afeta a inflação corrente e as projeções.