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Pela primeira vez desde março o mercado financeiro revisou para baixo suas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021. As estimativas para o indicador vinham sendo continuadamente elevadas e por 35 semanas apresentavam alta.
Agora, as projeções apontam para inflação de 10,05% em 2021, abaixo da alta de 10,18% esperada anteriormente. Antes da primeira elevação, em 2 de abril, as estimativas apontavam para inflação de 4,81% em 2021.
Para 2022, as expectativas foram mantidas, em alta de 5,02% do IPCA. Os dados constam no relatório Focus, divulgado pelo Banco Central na manhã desta segunda-feira (13).
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Em novembro, o IPCA subiu 0,95% na comparação com outubro, no maior valor para o mês desde 2015, quando teve alta de 1,01%. O dado, contudo, veio abaixo da alta de 1,08% esperada por economistas consultados pela Refinitiv. No ano, o indicador acumula alta de 9,26% e, nos últimos 12 meses, de 10,74%.
Ainda no Focus, houve piora nas projeções para o desempenho da economia brasileira. Os economistas consultados pela autoridade monetária reduziram de 4,71% para 4,65% as estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021. Para 2022, a expectativa agora é de expansão de 0,50% da atividade, ante projeção anterior de 0,51%.
Com relação à taxa básica de juros, o mercado elevou as projeções para a Taxa Selic ao fim de 2022, de 11,25% para 11,50% ao ano. A expectativa é de um novo aumento de 1,5 ponto na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em fevereiro.
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Na semana passada, o BC elevou a Selic em 1,5 ponto, para 9,25% ao ano, no maior patamar desde 2017.
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Por fim, no câmbio, as estimativas para 2021 foram elevadas, de R$ 5,56 para R$ 5,59. Já para o fim do próximo ano, a expectativa é de que o dólar seja negociado a R$ 5,55 – a mesma projeção da semana passada.